Fonte:http://satelite.cptec.inpe.br/PCD/metadados.jsp?uf=15&id=32479&tipo=MET&idVariavel=4&ano=2007&mes=12&dia=12&dir=on
Fonte 2: http://www.nemrh.uema.br/meteoro/dados.htm
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Madeireiros destroem posto do Ibama no Pará
BRENO COSTA
da Agência Folha
Depois da apreensão de 19 caminhões carregados com madeira extraída ilegalmente de uma terra indígena, madeireiros destruíram na noite de domingo (23), segundo a polícia, o posto do Ibama em Paragominas (220 km de Belém) e tentaram invadir o hotel onde cinco funcionários do órgão federal estavam hospedados.
A Polícia Militar diz que 3.000 pessoas (o município tem 90 mil habitantes) participaram da manifestação. Na ação, todos os caminhões apreendidos, vindos da reserva indígena Alto Rio Guamá, na divisa com o Maranhão, foram levados embora. Até o início da noite de segunda-feira (24), nenhum havia sido recuperado.
Os veículos estavam carregados com 400 metros cúbicos de madeira, ao todo. A maioria, segundo o Ibama, era maçaranduba, encontrada somente na área da reserva indígena.
No protesto, quatro carros do Ibama e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram incendiados, assim como documentos do órgão federal. Móveis e computadores do Ibama, que funciona em um prédio municipal, foram destruídos.
O analista ambiental do Ibama Marco Antônio Vidal, que coordena a Operação Rastro Negro, de combate à ilegalidades na cadeia produtiva de carvão no Pará desde o fim de outubro e que resultou na apreensão dos caminhões, disse que os manifestantes também tentaram invadir o hotel onde ele e mais quatro funcionários do Ibama estavam hospedados.
Segundo ele, um trator chegou a ser usado para derrubar o portão de entrada do hotel, mas policiais conseguiram impedir a invasão, com o uso de bombas gás lacrimogêneo.
Apesar dos distúrbios, ninguém havia sido preso até o início da noite de ontem. Segundo a polícia, o protesto começou por volta das 19h e só foi controlado quatro horas depois.
O delegado Vicente Ferreira Gomes disse que a polícia de Paragominas não tinha efetivo suficiente para efetuar prisões, dado o número de pessoas envolvidas no protesto.
Segundo ele, a perseguição aos 19 caminhões roubados não foi possível porque os carros da polícia não conseguiam passar pela multidão que tomou conta das ruas da cidade.
Ontem, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) pediu ao colega Tarso Genro (Justiça) o envio de homens da Força Nacional de Segurança a Paragominas --uma das 36 listadas pelo Ministério do Meio Ambiente, em janeiro deste ano, como líder em desmatamento na região da Amazônia.
O envio de reforço ainda não foi confirmado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, que coordena as ações da FNS, que já mantém um efetivo no Pará para reforçar a Operação Arco de Fogo.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u471213.shtml
O presidente do Sindicato do Setor Florestal de Paragominas, Mário César Lombardi, que representa 40 madeireiras em funcionamento no município, disse que o ato foi isolado e não teve o apoio do sindicato.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/11/25/presidente_do_ibama_pede_tropas_no_para-586553710.asp
http://www.bahiaemfoco.com/noticia/9601/manifestantes-depredam-escritorio-do-ibama-em-paragominas-pa
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/24/materia.2008-11-24.4802503553/view
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/24/materia.2008-11-24.1794066800/view
http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=384721
http://luishipolito.wordpress.com/2008/11/24/manifestantes-depredam-escritorio-do-ibama-em-paragominas-pa/
http://amazonianamidia.blogspot.com/2008/11/envolverde-ibama-de-paragominas.html
http://www.ecodebate.com.br/index.php/2008/11/25/manifestantes-depredam-escritorio-do-ibama-em-paragominas-pa/
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/11/24/e241127405.html
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/11/24/ult5772u1696.jhtm
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=831252&tit=Manifestantes-depredam-escritorio-do-Ibama-em-Paragominas
da Agência Folha
Depois da apreensão de 19 caminhões carregados com madeira extraída ilegalmente de uma terra indígena, madeireiros destruíram na noite de domingo (23), segundo a polícia, o posto do Ibama em Paragominas (220 km de Belém) e tentaram invadir o hotel onde cinco funcionários do órgão federal estavam hospedados.
A Polícia Militar diz que 3.000 pessoas (o município tem 90 mil habitantes) participaram da manifestação. Na ação, todos os caminhões apreendidos, vindos da reserva indígena Alto Rio Guamá, na divisa com o Maranhão, foram levados embora. Até o início da noite de segunda-feira (24), nenhum havia sido recuperado.
Os veículos estavam carregados com 400 metros cúbicos de madeira, ao todo. A maioria, segundo o Ibama, era maçaranduba, encontrada somente na área da reserva indígena.
No protesto, quatro carros do Ibama e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram incendiados, assim como documentos do órgão federal. Móveis e computadores do Ibama, que funciona em um prédio municipal, foram destruídos.
O analista ambiental do Ibama Marco Antônio Vidal, que coordena a Operação Rastro Negro, de combate à ilegalidades na cadeia produtiva de carvão no Pará desde o fim de outubro e que resultou na apreensão dos caminhões, disse que os manifestantes também tentaram invadir o hotel onde ele e mais quatro funcionários do Ibama estavam hospedados.
Segundo ele, um trator chegou a ser usado para derrubar o portão de entrada do hotel, mas policiais conseguiram impedir a invasão, com o uso de bombas gás lacrimogêneo.
Apesar dos distúrbios, ninguém havia sido preso até o início da noite de ontem. Segundo a polícia, o protesto começou por volta das 19h e só foi controlado quatro horas depois.
O delegado Vicente Ferreira Gomes disse que a polícia de Paragominas não tinha efetivo suficiente para efetuar prisões, dado o número de pessoas envolvidas no protesto.
Segundo ele, a perseguição aos 19 caminhões roubados não foi possível porque os carros da polícia não conseguiam passar pela multidão que tomou conta das ruas da cidade.
Ontem, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) pediu ao colega Tarso Genro (Justiça) o envio de homens da Força Nacional de Segurança a Paragominas --uma das 36 listadas pelo Ministério do Meio Ambiente, em janeiro deste ano, como líder em desmatamento na região da Amazônia.
O envio de reforço ainda não foi confirmado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, que coordena as ações da FNS, que já mantém um efetivo no Pará para reforçar a Operação Arco de Fogo.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u471213.shtml
O presidente do Sindicato do Setor Florestal de Paragominas, Mário César Lombardi, que representa 40 madeireiras em funcionamento no município, disse que o ato foi isolado e não teve o apoio do sindicato.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/11/25/presidente_do_ibama_pede_tropas_no_para-586553710.asp
http://www.bahiaemfoco.com/noticia/9601/manifestantes-depredam-escritorio-do-ibama-em-paragominas-pa
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/24/materia.2008-11-24.4802503553/view
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/11/24/materia.2008-11-24.1794066800/view
http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=384721
http://luishipolito.wordpress.com/2008/11/24/manifestantes-depredam-escritorio-do-ibama-em-paragominas-pa/
http://amazonianamidia.blogspot.com/2008/11/envolverde-ibama-de-paragominas.html
http://www.ecodebate.com.br/index.php/2008/11/25/manifestantes-depredam-escritorio-do-ibama-em-paragominas-pa/
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/11/24/e241127405.html
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/11/24/ult5772u1696.jhtm
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=831252&tit=Manifestantes-depredam-escritorio-do-Ibama-em-Paragominas
domingo, 9 de novembro de 2008
Paragominas e seu solo
http://marte.dpi.inpe.br/col/ltid.inpe.br/sbsr/2004/11.19.18.39/doc/3151.pdf
O estudo foi conduzido em áreas de exploração convencional (EC) e exploração manejada (EM),
na região de Paragominas, nordeste do Estado do Pará. Este sítio é coberto por floresta tropical
densa de terra firme em terreno moderadamente ondulado de um planalto residual terciário. Os
solos são do tipo Latossolo Amarelo e Argiloso, sendo também encontrados Plintossolos,
Gleissolos e Neossolos. O clima caracteriza-se com uma estação seca no período de maio a
outubro e chuvoso de novembro a abril, com média anual pluviométrica variando entre 1800 a
2000 mm, e temperatura média anual variando entre 24º e 26º C.
Fonte:
Fonte 2:
5.1.3. Solos
As principais classes de solos, identificados por Silva (1997) na região, são:
Latossolo Amarelo, Podzólico Amarelo e Glei Pouco Húmico, além dos Argissolos
encontrados por Brasil (1973, 1974).
Os Latossolos Amarelos de textura média a muito argilosa são dominantes na
redondeza e os Latossolos e Argissolos encontrados em áreas de relevo plano e
suave ondulado, sem presença de concreções lateríticas, possuem boas
propriedades físicas como profundidade, drenagem, permeabilidade e friabilidade
(BRASIL 1973, 1974).
44
De acordo com Silva (1997), os Latossolos Amarelos são solos minerais, não
hidromórficos, de baixa fertilidade natural, profundos a muito profundos, geralmente
bem drenados; os Podzólicos Amarelos são solos minerais não hidromórficos,
imperfeitamente drenados, muito profundos com baixa fertilidade natural; e Glei
Pouco Húmico são solos minerais, hidromórficos, mal drenados, pouco profundos e,
como os anteriores de baixa fertilidade natural.
Fonte 3:
Fonte 3:
fonte 4:
fonte 5:
O estudo foi conduzido em áreas de exploração convencional (EC) e exploração manejada (EM),
na região de Paragominas, nordeste do Estado do Pará. Este sítio é coberto por floresta tropical
densa de terra firme em terreno moderadamente ondulado de um planalto residual terciário. Os
solos são do tipo Latossolo Amarelo e Argiloso, sendo também encontrados Plintossolos,
Gleissolos e Neossolos. O clima caracteriza-se com uma estação seca no período de maio a
outubro e chuvoso de novembro a abril, com média anual pluviométrica variando entre 1800 a
2000 mm, e temperatura média anual variando entre 24º e 26º C.
Fonte:
Fonte 2:
5.1.3. Solos
As principais classes de solos, identificados por Silva (1997) na região, são:
Latossolo Amarelo, Podzólico Amarelo e Glei Pouco Húmico, além dos Argissolos
encontrados por Brasil (1973, 1974).
Os Latossolos Amarelos de textura média a muito argilosa são dominantes na
redondeza e os Latossolos e Argissolos encontrados em áreas de relevo plano e
suave ondulado, sem presença de concreções lateríticas, possuem boas
propriedades físicas como profundidade, drenagem, permeabilidade e friabilidade
(BRASIL 1973, 1974).
44
De acordo com Silva (1997), os Latossolos Amarelos são solos minerais, não
hidromórficos, de baixa fertilidade natural, profundos a muito profundos, geralmente
bem drenados; os Podzólicos Amarelos são solos minerais não hidromórficos,
imperfeitamente drenados, muito profundos com baixa fertilidade natural; e Glei
Pouco Húmico são solos minerais, hidromórficos, mal drenados, pouco profundos e,
como os anteriores de baixa fertilidade natural.
Fonte 3:
Fonte 3:
fonte 4:
fonte 5:
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Intervozes divulga carta de apoio ao MST
Documento do Ministério Público do Rio Grande do Sul pede que seja declarada a “ilegalidade” do movimento, em uma clara ação de um órgão do Estado brasileiro contra os direitos de liberdade de expressão e de associação
Como outras centenas de entidades e milhares de pessoas de todo o mundo, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social enviou à direção do Movimento Sem-Terra e torna pública carta de apoio à organização em função da tentativa do Ministério Público do Rio Grande do Sul de declarar ilegal o MST.
Na carta, o Intervozes repudia “essas ações do Estado, que retrocedem aos tempos da ditadura”.
“A liberdade política, o direito de ir e vir, a liberdade de expressão e manifestação estão sendo atacados no Rio Grande do Sul com a criminalização de lideranças, uso da violência para dispersar manifestações, proibição de marchas, proibição de qualquer deslocamento de famílias acampadas, além da destruição de outros acampamentos, incluindo posto de saúde e escola”, afirma o coletivo no documento.
Veja a íntegra da carta enviada ao MST:
Às/aos companheiras/ os do MST,
Não bastasse a criminalização simbólica dos movimentos sociais cotidianamente por parte da mídia, assistimos agora, entre outras ações, à tentativa de criminalização oficial do MST por parte do Ministério Público do Rio Grande do Sul ao propor a dissolução do movimento.
Repudiamos essas ações do Estado, que retrocedem aos tempos da ditadura. As medidas de repressão ao movimento agora sequer se relacionam com a questão fundiária. Em documentos produzidos pelo MP-RS e pelo serviço de inteligência da Brigada Militar gaúcha vemos que a repressão se justifica com divergências políticas e preconceito ideológico.
Para embasar suas ações repressivas, os promotores destacaram que o MST é anti-capitalista e esquerdista. Mencionaram que o movimento se inspira nas obras de Florestan Fernandes, Paulo Freire, Chico Mendes, José Marti, Che Guevara e Anton Makarenko. Denunciam que o movimento é “político” e que seu objetivo é o socialismo. Afinal, em um estado democrático de direito, tão defendido pela Justiça brasileira, qual a relevância jurídica destas citações em documentos oficiais?
Os mentores desta ação orquestrada, articulados dentro da estrutura de Estado, são explícitos quanto aos seus objetivos: dissolução do MST, quebrar a espinha dorsal do movimento.
A liberdade política, o direito de ir e vir, a liberdade de expressão e manifestação estão sendo atacados no Rio Grande do Sul com a criminalização de lideranças, uso da violência para dispersar manifestações, proibição de marchas, proibição de qualquer deslocamento de famílias acampadas, além da destruição de outros acampamentos, incluindo posto de saúde e escola.
Para nós, a ação reacionária se torna uma afronta quando, em um país com uma imensa dívida social e educacional, a força do Estado é usada para destruir uma escola de acampamento, ao invés de proteger e contribuir com aqueles que ele historicamente relega.
Entendemos que sem a atuação do MST em seus mais de 20 anos de existência, a reforma agrária no Brasil estaria ainda mais atrasada do que hoje e que o que se conquistou até aqui foi graças à legítima pressão da população organizada por movimentos como o MST.
Como coletivo que luta pela democratização da comunicação, sabemos que a mais nefasta repressão começa por sufocar as idéias, que os mais nefastos conservadores tentam abolir até as possibilidades de idealização daqueles que querem mudanças sociais. A partir daí utilizam toda força do aparato repressivo para impor o silêncio. Por isso, nos esforçamos para alertar a sociedade brasileira sobre esta forte ofensiva conservadora e manifestamos o nosso total apoio e solidariedade ao MST.
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Fonte:
Como outras centenas de entidades e milhares de pessoas de todo o mundo, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social enviou à direção do Movimento Sem-Terra e torna pública carta de apoio à organização em função da tentativa do Ministério Público do Rio Grande do Sul de declarar ilegal o MST.
Na carta, o Intervozes repudia “essas ações do Estado, que retrocedem aos tempos da ditadura”.
“A liberdade política, o direito de ir e vir, a liberdade de expressão e manifestação estão sendo atacados no Rio Grande do Sul com a criminalização de lideranças, uso da violência para dispersar manifestações, proibição de marchas, proibição de qualquer deslocamento de famílias acampadas, além da destruição de outros acampamentos, incluindo posto de saúde e escola”, afirma o coletivo no documento.
Veja a íntegra da carta enviada ao MST:
Às/aos companheiras/ os do MST,
Não bastasse a criminalização simbólica dos movimentos sociais cotidianamente por parte da mídia, assistimos agora, entre outras ações, à tentativa de criminalização oficial do MST por parte do Ministério Público do Rio Grande do Sul ao propor a dissolução do movimento.
Repudiamos essas ações do Estado, que retrocedem aos tempos da ditadura. As medidas de repressão ao movimento agora sequer se relacionam com a questão fundiária. Em documentos produzidos pelo MP-RS e pelo serviço de inteligência da Brigada Militar gaúcha vemos que a repressão se justifica com divergências políticas e preconceito ideológico.
Para embasar suas ações repressivas, os promotores destacaram que o MST é anti-capitalista e esquerdista. Mencionaram que o movimento se inspira nas obras de Florestan Fernandes, Paulo Freire, Chico Mendes, José Marti, Che Guevara e Anton Makarenko. Denunciam que o movimento é “político” e que seu objetivo é o socialismo. Afinal, em um estado democrático de direito, tão defendido pela Justiça brasileira, qual a relevância jurídica destas citações em documentos oficiais?
Os mentores desta ação orquestrada, articulados dentro da estrutura de Estado, são explícitos quanto aos seus objetivos: dissolução do MST, quebrar a espinha dorsal do movimento.
A liberdade política, o direito de ir e vir, a liberdade de expressão e manifestação estão sendo atacados no Rio Grande do Sul com a criminalização de lideranças, uso da violência para dispersar manifestações, proibição de marchas, proibição de qualquer deslocamento de famílias acampadas, além da destruição de outros acampamentos, incluindo posto de saúde e escola.
Para nós, a ação reacionária se torna uma afronta quando, em um país com uma imensa dívida social e educacional, a força do Estado é usada para destruir uma escola de acampamento, ao invés de proteger e contribuir com aqueles que ele historicamente relega.
Entendemos que sem a atuação do MST em seus mais de 20 anos de existência, a reforma agrária no Brasil estaria ainda mais atrasada do que hoje e que o que se conquistou até aqui foi graças à legítima pressão da população organizada por movimentos como o MST.
Como coletivo que luta pela democratização da comunicação, sabemos que a mais nefasta repressão começa por sufocar as idéias, que os mais nefastos conservadores tentam abolir até as possibilidades de idealização daqueles que querem mudanças sociais. A partir daí utilizam toda força do aparato repressivo para impor o silêncio. Por isso, nos esforçamos para alertar a sociedade brasileira sobre esta forte ofensiva conservadora e manifestamos o nosso total apoio e solidariedade ao MST.
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Fonte:
sábado, 4 de outubro de 2008
PA: homens explodem banco em tentativa de assalto
Usando explosivos pesados, um grupo de assaltantes armados provocou uma grande explosão em uma agência do Banco do Brasil no município de Ulianópolis, no sudeste do Pará, durante uma tentativa de assalto ocorrida nesta madrugada.
Houve troca de tiros com a Polícia Militar, mas ninguém saiu ferido. Os assaltantes fugiram sem levar nada. Segundo a PM, pelo menos seis homens faziam parte do bando, que estava equipado com armas pesadas, incluindo fuzis e várias pistolas.
- Eles usaram explosivos pesados e provocaram grande destruição na agência. A porta eletrônica foi destruída e até paredes foram pelos ares - disse o coronel PM Ailton Dias.
Uma guarnição da Polícia Militar chegou a trocar tiros com os bandidos, que não conseguiram entrar na agência. - Como houve reação, eles acabaram fugindo e aparentemente não levaram nada - avaliou o policial.
O grupo fugiu em um veículo que dava apoio à ação. - Eles entraram em uma estrada próxima. Ainda houve perseguição, mas eles fugiram - contou o coronel.
Segundo a PM, os bandidos não teriam conseguido levar nada porque o dinheiro estava nos caixas. - De acordo com o gerente, eles não mexeram nos caixas - explicou. O bando está foragido e a agência está fechada para perícia.
Fonte:
sábado, 26 de julho de 2008
Dantas compra fazenda que foi palco de trabalho escravo
A Folha de S. Paulo publicou, ontem, uma boa reportagem sobre a compra de terras estatais pela Agropecuária Santa Bárbara, de Dantas. De acordo com o jornal, foram 23,5 mil hectares, que custaram R$ 53,7 milhões, e foram vendidas em setembro de 2005 por Benedito Mutran Filho. Contudo, as áreas eram públicas e estavam cedidas pelo Estado para colonização e extrativismo e não poderiam ser vendidas sem autorização do governo.
Uma das fazendas é a Espírito Santo. Que tem uma história manchada de sangue.
Explico: Em setembro de 1989, aos 17 anos, o trabalhador rural José Pereira Ferreira foi atingido por uma bala no rosto por funcionários da fazenda Espírito Santo quando tentava escapar do trabalho escravo. A propriedade era de Benedito Mutran Filho, na cidade de Sapucaia, Sul do Pará. O caso, que não recebeu uma resposta das autoridades brasileiras, foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Para não ser condenado por omissão, o governo brasileiro teve que fazer um acordo em que se comprometia a adotar uma série de medidas para combater o trabalho escravo e a indenizar José Pereira pela omissão do Estado. Em novembro de 2003, o Congresso Nacional aprovou um pagamento de R$ 52 mil.
A petição número 11.289 da OEA, relativa à solução amistosa do “Caso Zé Pereira”, afirma que “o Estado brasileiro assume o compromisso de continuar com os esforços para o cumprimento dos mandados judiciais de prisão contra os acusados pelos crimes cometidos contra José Pereira”. O caso ainda está aberto, aguardando julgamento de acusados, sendo que o gerente da fazenda, Artur Benedito Cortes Machado, teve extinta a punibilidade retroativa em 06 de outubro de 1998 devido à prescrição do crime. Tanto no processo da OEA quanto no que correu na Justiça brasileira, Benedito Mutran Filho não aparece entre os réus. O proprietário da fazenda foi arrolado como testemunha pela acusação e afirmou que raramente ia à fazenda Espírito Santo e que demitiu os funcionários envolvidos assim que soube do acontecido. Nada foi movido contra Mutran.
Ou seja, além do pepino de comprar terras irregulares, Daniel Dantas também adquiriu um triste marco na história da exploração do trabalhador brasileiro.
PS: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou hoje uma das fazendas de Daniel Dantas, proprietário do banco Opportunity, em Eldorado dos Carajás (PA). O protesto é contra a aquisição ilegal da área, terra pública, pelo banco.
FONTE: http://blogdosakamoto.blig.ig.com.br/
Uma das fazendas é a Espírito Santo. Que tem uma história manchada de sangue.
Explico: Em setembro de 1989, aos 17 anos, o trabalhador rural José Pereira Ferreira foi atingido por uma bala no rosto por funcionários da fazenda Espírito Santo quando tentava escapar do trabalho escravo. A propriedade era de Benedito Mutran Filho, na cidade de Sapucaia, Sul do Pará. O caso, que não recebeu uma resposta das autoridades brasileiras, foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Para não ser condenado por omissão, o governo brasileiro teve que fazer um acordo em que se comprometia a adotar uma série de medidas para combater o trabalho escravo e a indenizar José Pereira pela omissão do Estado. Em novembro de 2003, o Congresso Nacional aprovou um pagamento de R$ 52 mil.
A petição número 11.289 da OEA, relativa à solução amistosa do “Caso Zé Pereira”, afirma que “o Estado brasileiro assume o compromisso de continuar com os esforços para o cumprimento dos mandados judiciais de prisão contra os acusados pelos crimes cometidos contra José Pereira”. O caso ainda está aberto, aguardando julgamento de acusados, sendo que o gerente da fazenda, Artur Benedito Cortes Machado, teve extinta a punibilidade retroativa em 06 de outubro de 1998 devido à prescrição do crime. Tanto no processo da OEA quanto no que correu na Justiça brasileira, Benedito Mutran Filho não aparece entre os réus. O proprietário da fazenda foi arrolado como testemunha pela acusação e afirmou que raramente ia à fazenda Espírito Santo e que demitiu os funcionários envolvidos assim que soube do acontecido. Nada foi movido contra Mutran.
Ou seja, além do pepino de comprar terras irregulares, Daniel Dantas também adquiriu um triste marco na história da exploração do trabalhador brasileiro.
PS: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou hoje uma das fazendas de Daniel Dantas, proprietário do banco Opportunity, em Eldorado dos Carajás (PA). O protesto é contra a aquisição ilegal da área, terra pública, pelo banco.
FONTE: http://blogdosakamoto.blig.ig.com.br/
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